Teus poemas não os dates nunca...
Um poema
Não pertence ao Tempo...
Em seu pais estranho.
Se existe hora é sempre a hora extrema.
Quando o Anjo Azrael nos estende ao sedento
Labio o cálice inextinguivel.
O que tu fazes hoje é o mesmo poema.
Que fizeste em menino.
E o mesmo que,
Depois, que tu te fores
Alguém lerá baixinho e comovidamente,
A vivê-lo de novo.
A esse alguém
Que talvez nem tenha ainda nascido,
Dedica pois, teus poemas,
Não os dates porém
As almas não entendem isso!...
(Mário Quintana)
4 comentários:
Oi, querida:
Não tenho meus poemas datados, mas sei exatamente quando os fiz. vc não foi ao meu pedaço hj. No Gótico, há coisas interessantes.
Beijos,
Renata
Ana, primeiramente obrigada pela visita e por ter deixado um comentário. Tantas pessoas passam pelo blog e geralmente não expõem o que acham. Jota Cê e eu expomos quase que diariamente o nosso amor em forma de palavras. Seja da maneira mais romantizada possível, até a forma mais fodida também. Tudo sai totalmente cru de dentro de nós. É assim que sentimos, é assim que amamos, é assim que bendizemos.
Gostei da sua casa, parabéns pela cor azul, gosto de azul.
Maravilhosa quinta.
~*Rebeca*~
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QUERIDA ANA, COMO SEMPRE UM TEXTO MUITO INTELIGENTE... ADOREI AMIGA... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Querida Sagitário,
Peço desculpa por não ter feito comentários no teu blog mas gosto de comentar depois de ler atentamente os posts, o que não posso fazer neste momento por falta de tempo.
A teu comentário me emocionou muito.
Um grande beijo de amizade para ti !
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